Novo “point” da alta gastronomia, Mercado de Pinheiros tem mais de um século de história
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Muito dos aspectos culturais e sociais de uma cidade podem ser refletidos em seus pontos turísticos (e na forma como eles são mantidos).
Um dos principais exemplos mundo afora de construção que ajuda a traduzir tais singularidades são os mercados públicos.
Eles foram importantes, desde tempos remotos, por terem sido os primeiros focos de globalização e intercâmbio, quando ainda não se cogitava da criação desses termos.
O Brasil, com seus mais de 8,5 milhões de km², dispõe de um sem fim de mercados que enchem as sacolas dos compradores e os olhos dos turistas de encanto.
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Não bastasse a riqueza e a diversidade dos gêneros vendidos, os aromas hipnotizantes são outro convite mais que suficiente para fazer valer a pena uma visita a esses paraísos do paladar.
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E São Paulo, a maior metrópole do país, conta com um considerável mercado neste seleto grupo.
Estabelecido em ponto estratégico da cidade, o popular Mercadão impressiona por vários aspectos. A começar por sua arquitetura, com vitrais retratando aspectos da produção agrícola.
E quando se pensa nele, de súbito, muitas pessoas vão se lembrar automaticamente do seu famoso – e delicioso – sanduíche com generoso recheio de mortadela.
O blog já fez uma matéria contando de tudo de bom que o Mercadão tem a oferecer .
Porém, engana-se quem pensa que São Paulo abriga apenas um único grande centro para venda e comercialização de alimentos direto da natureza.
Em vários cantos da cidade, mercados públicos são vitais para abastecer as comunidades próximas.
Em Pinheiros, o tradicional mercado local há anos é um “templo” dos que professam a religião da alta gastronomia.
Recentemente reformado, ele abriga restaurantes conceituados, sem deixar de lado a fartura dos alimentos vendidos.
A seguir você vai descobrir a razão por trás desse sucesso, fazendo despertar seu interesse quando for dar uma “passadinha” em lugar tão nobre de São Paulo.
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Quando o Mercado de Pinheiros foi inaugurado?
Precisamos retomar até meados do século XIX para contar a história que envolve o Mercado de Pinheiros.
Naqueles tempos, o atual bairro abrigava pequenas propriedades rurais. Muitas eram as estradas que existiam para conectar esses lugares.
Onde hoje está o cruzamento da Rua Teodoro Sampaio com a Avenida Faria Lima, esses sitiantes se reuniam para trocar pequenos bens, como animais e outros alimentos produzidos no lugar.
A cada domingo, chegavam troles (antigo veículo movido a cavalo) plenos de verduras e legumes para serem vendidos no varejo.
Como muitos deles vinham de vários pontos do estado, o primitivo ponto ganhou a alcunha de “Mercado Caipira”.
Depois de certo tempo, o comércio passou a ser feito no espaço todos os dias, o que obrigou a sua demarcação por cercas com arames farpados.
Em 1909, Pedro Cristi do Nascimento, proprietário daquelas terras, resolveu cedê-los à Prefeitura que optou por construir o primeiro prédio do Mercado de Pinheiros.
A obra foi concluída em 10 de agosto de 1910, data considerada a oficial de início de suas atividades. Ele ocupava uma área de mais de quatro mil m² com simples galpões.
A história conta que o primeiro prédio, na realidade, deveria abrigar uma estação ferroviária, o que acabou não acontecendo, cabendo as autoridades transformá-lo em um mercado público.
Um dos itens mais vendidos eram as batatas. Parte significativa da produção era oriunda dos japoneses que trabalhavam na Cooperativa Agrícola de Cotia e de cidades como Itu, Sorocaba, Cotia, Piedade e Itapecerica da Serra.
Devido a essa fama, o local em que acontecia essas vendas virou o popular Largo da Batata, famoso ponto do bairro.
Na década de 1950, por ordem do governador do estado Jânio Quadros, os “batateiros” tiveram que mudar de lugar.
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Anos depois, o prefeito José Vicente Faria Lima (1909-1969), decretou a desocupação do velho prédio para a abertura da avenida que levaria seu nome, em 1970.
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Construído no lugar das antigas oficinas da Cooperativa Agrícola de Cotia, o local ficou pronto em março de 1971, na primeira gestão do prefeito Paulo Maluf, sucessor de Faria Lima.
Suas atividades, contudo, só se iniciaram em 5 de maio de 1971.
Logo após a mudança, o antigo mercado – que ficava a 200 metros de distância – foi demolido.
No começo, as 84 barracas, em seus 4.043 m² originais abrigavam, principalmente, lojas de frutas, de laticínios e de venda de animais, abatidos ou vivos.
O jornal “O Estado de S. Paulo”, ao relatar sobre a nova construção, registrava a reclamação de comerciantes com a troca de espaço.
Eles consideravam o novo espaço acanhado demais, impossibilitando a “comercialização em massa” dos produtos.
Quando começaram as reformas que deram a atual cara ao Mercado de Pinheiros?
No ano 2000 começaram a ser feitas as primeiras intervenções.
Na ocasião, houve a troca da parte elétrica e hidráulica, modernização do piso – substituído por um impermeabilizante – e pinturas nas partes interna e externa.
Um deck foi construído no segundo andar, em 2006, e o telhado trocado um ano depois.
Todas essas reformas iniciais coincidiram com os planos do poder público de revitalizar o Largo da Batata, no início dos anos 2000.
Mas as mudanças mais profundas se iniciaram em 2012. Pela primeira vez ocorreu uma feira gastronômica com diversas tendas e food trucks no estacionamento do mercado.
Foi o primeiro passo para torna-lo centro importante da culinária “gourmet” de São Paulo. Um dos líderes dessa “revolução” foi o famoso chefe Alex Atala.
Em média, a chegada dos novos “inquilinos” aumentou a frequência do mercado em 50%.
Uma das mais importantes lojas dessa nova fase foi idealizada por Atala: vários boxes do Instituto Atá foram criados em 2015 e divididos segundo os biomas do Brasil.
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Cada um deles vende produtos largamente consumidos nessas regiões, como queijos, bebidas e especiarias.
Um dos principais frequentadores dessas lojas são chefes de restaurantes famosos que procuram ingredientes específicos para a produção de seus pratos.
Que diferenciais tornam o Mercado de Pinheiros um ambiente único?
É verdade que seu espaço, comparado a seus congêneres na cidade, é pequeno, todavia o que chama a atenção de quem vai são a qualidade e o frescor dos produtos ali vendidos.
Outro ponto importante é a estrutura. Todas as lojas são bem identificadas e os que vão ao segundo piso são contemplados com uma visão geral de todo o mercado.
Por estar próximo de lugares nobres, como Morumbi, Itaim Bibi e Jardins, o Mercado de Pinheiros possui, no geral, preços um pouco acima do praticado nos demais.
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Qual a área atualmente ocupada pelo Mercado de Pinheiros?
O mercado ocupa área de 4.196 m². Com 60 vagas e gratuito, o estacionamento conta com 1.742 m² de ocupação.
Quem foram os responsáveis pela arquitetura do Mercado de Pinheiros?
O atual prédio foi projetado por dois arquitetos: Eurico Prado Lopez (1940-1985) e Luiz Benedito de Castro Telles (1943-2014).
O Mercado de Pinheiros possui um nome de batismo?
Oficialmente, o Mercado de Pinheiros é chamado de Engenheiro João Pedro de Carvalho Neto.
Engenheiro civil formado em 1952 pelo Mackenzie, chegou a ser diretor e vice-reitor da mesma universidade.
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Entre outros cargos, foi diretor administrativo do Centro Estadual de Abastecimento, o CEASA, na década de 1960.
Conquistou uma das vagas para deputado federal por São Paulo, nas eleições de 1974, ficando no cargo até 1979, após frustrada tentativa de recondução.
Nascido em Lins, no interior paulista, em 26 de abril de 1926, João Pedro faleceu na capital paulista em 24 de dezembro de 1987.
Onde está localizado o Mercado de Pinheiros?
O endereço oficial do mercado é Rua Pedro Cristi, 89.
Para quem não se lembra, Pedro Cristi foi a pessoa que doou as terras para a prefeitura construir o primitivo mercado, no início do século passado.
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Quanto custa para conhecer o Mercado de Pinheiros?
O acesso para o Mercado de Pinheiros é gratuito.
Em que horas o Mercado de Pinheiros é aberto para o público?
Abre de segunda a sábado, das 8h às 19h e aos domingos a partir das 10h.
Fique sabendo que é normal certas lojas funcionarem após o fechamento (ou até mesmo antes). Nesses casos, recomenda-se entrar em contato para maiores informações.
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Qual a estação de metrô está mais perto do Mercado de Pinheiros?
A estação Faria Lima, da Linha 4-Amarela, está no Largo da Batata.
Continue andando pela avenida que leva o mesmo nome da estação. Chegando tanto na Rua Teodoro Sampaio ou na Rua Cardeal Arcoverde que logo você estará no mercado.
Em que dia da semana o Mercado de Pinheiros é mais movimentado?
De acordo com os próprios comerciantes, é aos sábados que o Mercado de Pinheiros atrai mais pessoas.
Qual o telefone para contato do Mercado de Pinheiros?
O telefone é 3814-6525.
Qual o endereço do Mercado de Pinheiros na internet?
O site do mercado é mercadomunicipaldepinheiros.com, extremamente útil e confiável para quem procura informações sobre o local.
Onde encontro o Mercado de Pinheiros nas redes sociais?
O Mercado de Pinheiros está presente no Instagram (@mercadodepinheiros), no Twitter (@merc_pinheiros) e no Facebook (facebook.com/mercadomunicipaldepinheiros).
Quantos boxes funcionam, hoje, no Mercado de Pinheiros?
São 39 boxes atualmente em operação no Mercado de Pinheiros.
Eles são agrupados segundo seu ramo de atividades: carnes (açougue, avícolas e peixarias), empórios, especiarias, laticínios, mercearia e quitanda.
Onde posso encontrar a relação completa das lojas no Mercado de Pinheiros?
No site do mercado (https://www.mercadomunicipaldepinheiros.com/) há a descrição atualizada e resumida de cada loja, com seu respectivo número de telefone, box e horários de funcionamento.
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Quais os boxes mais antigos do Mercado de Pinheiros?
Se contarmos a partir das atuações da atual edificação, em 1971, são duas as lojas que podem ostentar o título de mais antigo do mercado: a Casa de Carnes e a Mercearia Grãos Integrais.
Que restaurantes são os maiores destaques do Mercado de Pinheiros?
- Comedoria Gonzales
Restaurante de comida andina comandada por Checho Gonzales, boliviano, fica em um ambiente simples, sem mesas. Seus pratos são servidos em um balcão em formato de “L”.
Foi um dos primeiros a chegar no Mercado de Pinheiros após a renovação, em 2014. O convite partiu do chefe Alex Atala.
É considerada por muitos o melhor lugar em São Paulo para se consumir ceviche, prato típico da culinária peruana.
Localização: box 85. Telefone: 3813-8719 (WhatsApp). Instagram: @comedoriagonzales. Funcionamento: terça a sábado, das 11h às 17h e domingos, das 12h às 16h.
- Napoli Centrale
A pizzaria é um dos raros lugares na cidade que se dedica a produzir a iguaria com a receita similar ao da cidade da região da Campânia, sul da Itália.
Para aumentar a sensação de proximidade com a “terra da bota”, elas não são servidas com talheres, mas apenas em uma folha papel pardo, justamente para ser degustada com as mãos.
Além das comuns – cuja massa descansa um dia até ser aberta – a pizza frita é outro prato de sucesso do lugar.
Localização: boxes 83 e 84. Telefone: 3031-1689. Instagram: @napolicentralepizza. Funcionamento: terça a sábado, das 11h às 22h e domingos, das 11h às 19h.
- Mocotó Café
Seu principal forte é a comida brasileira, sobretudo a nordestina. O saboroso baião de dois e os dadinhos de tapioca são os pratos de maior sucesso.
Rodrigo Oliveira, chefe do restaurante, foi convidado a abrir a filial do tradicional restaurante da Zona Norte por Alex Atala, em 2015.
Outra unidade do Mocotó Café foi aberta recentemente no Shopping Center D, com o mesmo cardápio servido no Mercado de Pinheiros.
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Mais do que dinheiro, quem vai ao Mocotó Café precisa uma dose extra de paciência, pois o local é muito concorrido e, por isso, demoras no atendimento podem ocorrer.
Localização: boxes 62 e 63. Telefone: 3530-1365. Instagram: @mocotocafe. Funcionamento: segunda a sábado, das 8h às 17h (almoço entre 11h e 17h).
- C6 Burger
Aberto em 2019, é dos mesmos societários da pizzaria Napoli Centrale e fica na parte externa do mercado.
Suas principais opções são os hambúrgueres feitos na chapa ou na churrasqueira, acompanhado com ingredientes originários do Sul do país (muitos deles adquiridos nos boxes do Instituto Atá).
Há também uma self-service de cerveja. Das oito torneiras, seis são de cervejas artesanais e uma de gim tônica. O cliente deve comprar um cartão no local, recarregável com o valor que deseja.
A origem do nome é interessante: é a junção das palavras carvão, cerveja, calor, carne, casual e criativo, traduzindo o espírito que a casa quer trazer.
Localização: boxes 78, 79 e 80. Telefone: 3034-2697. Instagram: @c6_burger. Funcionamento: todos os dias, das 11h às 22h.
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